Proletarier aller Länder, vereinigt euch!(K.Marx e F. Engels)
“Proletários de todo o mundo, uni-vos!” (Manifesto do Partido Comunista, 1848.)
Início de 2015, servidores federais em campanha salarial. Nossa categoria, nacionalmente sob a bandeira do Sinasefe, se prepara para uma possibilidade de greve. O cenário aqui em Sergipe, não parece muito favorável, pois se aproxima o período eleitoral para substituir a diretoria de nossa entidade local, o Sinasefe Sergipe.
No mês de junho, o cenário se precipita em dois campos: a greve é iminente, o que sempre mexe com os nervos da categoria; por outro lado, manobras escusas no processo eleitoral, faz com que a esperança de renovação no comando de nosso sindicato sejam soterradas.
Mas naquele momento, alguma coisa diferente aconteceu no Instituto Federal de Sergipe: Servidores e servidoras que entraram na instituição em concursos mais recentes, se mostram indignados com os descaminhos a que a velha diretoria do Sinasefe, que estava havia quase dez anos no comando da entidade, se juntam a outros e outras, mais experientes na instituição e na luta sindical, mas que se encontravam sem forças de reação contra tal situação, decide dar um basta!
Enchem a assembléia do dia 1º de Julho e deflagram greve, contra a vontade da arcaica diretoria sindical. E vão mais longe: decretam a anulação da eleição realizada, dando a partida em um processo que culminaria com a defenestração dos antigos “donos” do sindicato.
Esse grupo, sustentou uma greve sem a estrutura sindical por mais de três meses, baseando-se na solidaridade operária, com a doação de dinheiro, tempo e recursos feita pelos próprios trabalhadores da instituição, por sindicatos como o SINDJUS e o SINTUFS e centrais sindicais como a CSP-Conlutas e a CUT, que reconheceram ali um grupo de lutadores como havia muito tempo não se via no ambiente do IFS.
Daí surgiu o grupo que passou a ser chamado de Atento e Forte, que tocou a luta, enfrentou governo, reitoria e os antigos diretores do sindicato que, mesmo não reconhecidos pela sua base e nem pelo sindicato nacional, teimavam em se fixar nas estruturas da entidade, tentando atrapalhar assembleias, atos públicos, passeatas, visando a continuidade do que sempre fizeram: o uso do sindicato para fins pessoais e para proteger seus aliados na Reitoria.
Mas não adiantou: Trabalhadoras e trabalhadores organizados no Atento e Forte, fizeram a greve, retomaram o Sinasefe Sergipe para fazê-lo trabalhar em prol de seus filiados (as) e há um ano fazem esse sindicato funcionar nos campos político, social, judicial e administrativo, com ações das quais podemos listar aqui:
Realização de assembleias em todos os campi e algumas, por caráter mais geral, centralizadas em Aracaju, com grande afluxo de trabalhadores (as) e discussões dos temas da categoria;
Essas e outras ações da gestão atual do sindicato, fizeram com que o Sinasefe Sergipe ganhasse cada vez mais a confiança de seus filiados, retomasse o prestígio que havia sido abalado junto às entidades irmãs de luta e fosse reconhecida pelo Sinasefe nacional como verdadeira representante da categoria de Docentes e Técnicos Administrativos do Instituto Federal de Sergipe.
Sabemos que ainda há muita coisa a fazer, como recuperar nossa velha sede, o dinheiro e toda a documentação que foi levado pela ex-diretoria, entre elas. Mas agradecemos por desfrutar da confiança de sindicalizados e sindicalizadas e os convocamos para cada vez mais reforçar essa luta que é de toda uma categoria.
Início de 2015, servidores federais em campanha salarial. Nossa categoria, nacionalmente sob a bandeira do Sinasefe, se prepara para uma possibilidade de greve. O cenário aqui em Sergipe, não parece muito favorável, pois se aproxima o período eleitoral para substituir a diretoria de nossa entidade local, o Sinasefe Sergipe.
No mês de junho, o cenário se precipita em dois campos: a greve é iminente, o que sempre mexe com os nervos da categoria; por outro lado, manobras escusas no processo eleitoral, faz com que a esperança de renovação no comando de nosso sindicato sejam soterradas.
Mas naquele momento, alguma coisa diferente aconteceu no Instituto Federal de Sergipe: Servidores e subir servidoras que entraram na instituição em concursos mais recentes, se mostram indignados com os descaminhos a que a velha diretoria do Sinasefe, que estava havia quase dez anos no comando da entidade, se juntam a outros e outras, mais experientes na instituição e na luta sindical, mas que se encontravam sem forças de reação contra tal situação, decide dar um basta!
Enchem a assembléia do dia 1º de Julho e deflagram greve, contra a vontade da arcaica diretoria sindical. E vão mais longe: decretam a anulação da eleição realizada, dando a partida em um processo que culminaria com a defenestração dos antigos “donos” do sindicato.
Esse grupo, sustentou uma greve sem a estrutura sindical por mais de três meses, baseando-se na solidaridade operária, com a doação de dinheiro, tempo e recursos feita pelos próprios trabalhadores da instituição, por sindicatos como o SINDJUS e o SINTUFS e centrais sindicais como a CSP-Conlutas e a CUT, que reconheceram ali um grupo de lutadores como havia muito tempo não se via no ambiente do IFS.
Daí surgiu o grupo que passou a ser chamado de Atento e Forte, que tocou a luta, enfrentou governo, reitoria e os antigos diretores do sindicato que, mesmo não reconhecidos pela sua base e nem pelo sindicato nacional, teimavam em se fixar nas estruturas da entidade, tentando atrapalhar assembleias, atos públicos, passeatas, visando a continuidade do que sempre fizeram: o uso do sindicato para fins pessoais e para proteger seus aliados na Reitoria.
Mas não adiantou: Trabalhadoras e trabalhadores organizados no Atento e Forte, fizeram a greve, retomaram o Sinasefe Sergipe para fazê-lo trabalhar em prol de seus filiados (as) e há um ano fazem esse sindicato funcionar nos campos político, social, judicial e administrativo, com ações das quais podemos listar aqui:
1) Realização de assembleias em todos os campi e algumas, por caráter mais geral, centralizadas em Aracaju, com grande afluxo de trabalhadores (as) e discussões dos temas da categoria;
2) Visitas períodicas às unidades do Instituto Federal para divulgar assuntos de interesse da categoria e ouvir as reivindicações da base;
3) Recuperação da administração dos planos de saúde, que haviam sido sabotados pela ex-diretoria, o que poderia prejudicar centenas de pessoas em momentos de dificuldades de saúde;
4) Ampliação do número de filiados e filiadas, trazendo para a fileira das lutas cada vez mais trabalhadores (as);
5) Realização e participação em diversos atos de rua na capital, no interior e em Brasília, mostrando que política sindical se faz , principalmente, fora de gabinetes;
6) Festejos juninos e de final de ano bastante organizados, concorridos e com atenção especial aos sindicalizados (as);
7) Confecção de camisas próprias para a luta, visando reforçar a identificação do filiado com sua entidade;
8) Reforço total na comunicação através das redes sociais, com campanhas bem elaboradas, que ampliaram o alcance e a visibilidade de nossas causas;
9) Promoção e participação de debates sobre os temas que afligem os trabalhadores (as);
10) Atenção ao aposentado, com envio de e-mails e cartas relativos às atividades do sindicato;
Essas e outras ações da gestão atual do sindicato, fizeram com que o Sinasefe SERGIPE ganhasse cada vez mais a confiança de seus filiados, retomasse o prestígio que havia sido abalado junto às entidades irmãs de luta e fosse reconhecida pelo Sinasefe nacional como verdadeira representante da categoria de Docentes e Técnicos Administrativos do Instituto Federal de Sergipe.
Sabemos que ainda há muita coisa a fazer, como recuperar nossa velha sede, o dinheiro e toda a documentação que foi levado pela ex-diretoria, entre elas. Mas agradecemos por desfrutar da confiança de sindicalizados e sindicalizadas e os convocamos para cada vez mais reforçar essa luta que é de toda uma categoria.
Escrito por Wilian Siqueira
