A um ano das eleições presidenciais, o desgoverno anuncia a criação de dez novos institutos federais. A ‘ideia’ é ‘ampliar’ a rede e tornar o instituto mais próximo de sua comunidade. Só que estes ‘novos’ institutos surgirão do desmembramento de campi. Não serão criadas novas vagas na rede de ensino, não serão construídos laboratórios ou salas de aula, não haverá contratação de professores e outros profissionais.
Na verdade, o mesmo desgoverno que nomeou interventores para alguns institutos federais irá nomear estes dez novos reitores, que chegarão com suas equipes bem alinhados à política de destruição e exclusão. E isso abrirá um precedente terrível para interferências ainda maiores e ainda mais destrutivas.
Esta ‘criação’ vai gerar novas despesas. Como não haverá aumento no orçamento, isso vai criar ainda mais cortes e reduções de verbas para poder dar conta de todo mundo. Isso significa menos investimento, menos condições de trabalho, menos vagas na rede de ensino, atingindo especialmente as populações que dependem das políticas de inclusão, como comunidades quilombolas, ribeirinhos, alunos de escolas públicas, entre outras.
Esta manobra vem reforçar outras ações para a redução dos institutos federais, voltando a rede para cursos de capacitação, de curta duração e aumentando a distância entre essas comunidades e o ensino superior, sendo um exemplo concreto da fala do ministro da Educação, Milton Ribeiro, de que a universidade não deve ser para todos.
Por conta de toda essa possiblidade de caos, o SINASEFE Nacional vai realizar uma plenária pública virtual sobre o assunto amanhã, dia 17 de setembro, às 18h, na plataforma ZOOM. A plenária vai ser transmitida na página do SINASEFE no Facebook e você também pode participar através do link para o ZOOM (Dados de acesso: ID da reunião – 891 7097 2990 e Senha – 585112).
Não perca essa discussão.